“Se hoje Lisboa volta a estar em risco isso deve-se à inação de Fernando Medina”, diz Moedas

Para Carlos Moedas a maior incidência da covid-19 na ‘Grande Lisboa’ deve-se à incapacidade do atual autarca socialista em gerir a situação na cidade.

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa reagiu, esta quinta-feira, à evolução pandémica na região e acusou o atual presidente da autarquia, seu adversário nas próximas autárquicas, de ser responsável pelo regredir do desconfinamento na região.

“A incapacidade revelada por Fernando Medina em gerir a situação pandémica em Lisboa prejudica gravemente a cidade e impacta negativamente todo o país”, afirmou Carlos Moedas em comunicado a que o Nascer do Sol teve acesso.

“Se hoje Lisboa volta a estar em risco isso deve-se à inação de Fernando Medina”, acrescentou.

Moedas adiantou também que se fosse ele a ocupar o cargo de Medina, teria “feito tudo”, “sem poupar esforços”, para que não se voltasse “atrás”. “Num tempo desta exigência, não haveria inação”, sublinhou, acrescentando: “Tenho defendido há muito tempo que a melhor forma de proteger os lisboetas e a economia da cidade é a prevenção.

O candidato fez ainda questão de lembrar que desde os festejos do Sporting que defende um reforço da vacinação e da testagem, em especial nos eventos com maior número de pessoas.

“Apresentei um plano para que os lisboetas pudessem ver os jogos da seleção em segurança que passava por, 1) o acesso a zonas de maior lotação ser feito mediante comprovativo laboratorial de TRAg (Teste Rápido de Antigénio) ou TAAN (Testes de Amplificação de Ácidos Nucleicos, como RT-PCR, por exemplo) nas 24h anteriores e a lotação devia ser limitada seguindo as normas da DGS; 2) Os espaços ao ar livre, como é o caso de esplanadas ou quiosques, deviam ser delimitados e com lotação limitada, preferencialmente com lugares sentados. Deviam ser disponibilizados dispositivos para higienização das mãos (dispensadores de SABA- Solução Antiséptica de Base Alcoólica; 3) Em todos os locais deveria ser obrigatório uso de máscara, exceto quando a consumir alimentos ou bebidas”, reiterou.