Vacinas da covid-19. Maiores de 35 a partir de 2ª feira

O autoagendamento da vacina da covid-19 por pessoas com mais de 35 anos vai arrancar no dia 21, confirmou ao Nascer do SOL o coordenador da task-force nacional de vacinação, Henrique Gouveia e Melo.

A vacinação vai chegar à faixa etária dos 30 anos já na próxima segunda-feira, uma semana mais cedo do que estava previsto. O autoagendamento da vacina da covid-19 por pessoas com mais de 35 anos vai arrancar no dia 21, confirmou ao Nascer do SOL o coordenador da task-force nacional de vacinação, Henrique Gouveia e Melo, ficando as marcações dependentes da disponibilidade dos diferentes centros, que varia consoante o ponto do país.

Já em Lisboa, e também na segunda-feira, vai ser reativado o pavilhão 3 do Estádio Universitário, que já funcionou como local de vacinação, e que vai servir de ‘acelerador’ da imunização no concelho de Lisboa, o mais populoso do país, na modalidade de ‘porta aberta’, ou seja, para receber as pessoas de faixas etárias já abrangidas pelo programa de vacinação e que por algum motivo ainda não tenham sido imunizadas. Nesta altura, esta modalidade está disponível para maiores de 55 anos e deverá passar para os 50 a partir da próxima semana. Nesta sexta-feira, a task-force de vacinação ultimou os preparativos para assumir a operacionalização deste novo local de vacinação na capital, o primeiro que vai ficar a cargo de uma equipa de militares, com apoio administrativo do agrupamento de centros de saúde. Vai ser lançada uma página online com um sistema de semáforos onde será possível consultar em tempo real se há mais ou menos procura, por forma a evitar grandes aglomerações, já que nesta modalidade não é preciso marcação prévia.

Numa altura em que o objetivo é garantir que 70% da população adulta tem pelo menos a primeira dose da vacina na primeira semana de agosto, sem deixar ninguém para trás, Gouveia e Melo adiantou ao Nascer do SOL que está também a ser operacionalizado o programa de vacinação de imigrantes, um trabalho que vai ser feito em parceria com associações e confissões religiosas, A task-force estima que haja 60 mil pessoas em situação irregular e que estavam a ficar à margem do programa de vacinação, por não terem número de utente atribuído, um processo que será agora diligenciado em articulação com os centros de saúde.