Comissário fala em “mérito” de Portugal nas políticas sociais

 O plano de ação do Pilar Social Europeu prevê três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente e retirar 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza e exclusão social.

O comissário europeu dos Direitos Sociais, Nicolas Schmit, destaca "o mérito" da presidência portuguesa da União Europeia (UE), que está prestes a terminar, na área social, nomeadamente com "a inovadora" Cimeira do Porto, que estabeleceu compromissos europeus.

No início de maio, os chefes de Estado e de Governo da UE comprometeram-se, na Cimeira Social do Porto, "a aprofundar a implementação" do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, defendendo que este seja um "elemento fundamental da recuperação" pós-crise pandémica.

Definida pela presidência portuguesa como ponto alto do semestre, a Cimeira Social teve no centro da agenda o plano de ação do Pilar Social Europeu, apresentado pela Comissão Europeia em março e que prevê três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente e retirar 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza e exclusão social.

O comissário europeu dos Direitos Sociais realçou também o acordo fechado na semana passada pela presidência portuguesa do Conselho sobre a Garantia Europeia para a Infância, prevendo que menores em risco acedam gratuitamente a serviços essenciais como educação e saúde, que classifica como "um grande feito em tão pouco tempo".