Direitos Humanos na era digital

Uma Carta de Direitos Humanos na Era Digital foi aprovada por consenso no Parlamento, sem votos contra, e promulgada sem problemas pelo Presidente da República. Depois, seria acusada de censura, nalguns casos com linguagem bem agressiva, mais própria do que se pretende combater do que de verdadeiro jornalismo. E afinal em que ficamos? É censura…

Uma Carta de Direitos Humanos na Era Digital foi aprovada por consenso no Parlamento, sem votos contra, e promulgada sem problemas pelo Presidente da República. Depois, seria acusada de censura, nalguns casos com linguagem bem agressiva, mais própria do que se pretende combater do que de verdadeiro jornalismo.

E afinal em que ficamos? É censura ou não?

Lembremo-nos de que um dos principais divulgadores de ‘fake news’, Donald Trump, que foi o que cunhou pública e depreciativamente a expressão, para qualificar as informações verdadeiras. Portanto o Poder não dá realmente garantias de combater eficazmente as ‘fake news’, e de defender a sério os Direitos Humanos na Era Digital. De qualquer maneira, quando um Parlamento como o português é tão consensual numa matéria, que merece também a aprovação de uma pessoa que sabe do assunto, como o Presidente da República actual, devemos pensar que não se trata apenas de reconhecer alguma independência a este Governo e aos que est vimos que o trabalho nesse aspecto das independidente da Rp quando um Parlamento como o portuguão na calha, pelas sondagens, para nos dar as necessárias garantias. Temos de pensar nas hipóteses piores. Já vimos que o trabalho nesse aspecto das redes sociais não é suficiente.

Aqui fica uma sugestão: que seja o Governo a propor uma alternativa melhor, que ainda não sei qual deva ser. Até ao momento, por cá, parece ter havido boas intenções por parte de todos. É só continuar nisso. E no PE igual.