Marcelo recusa “discurso alarmista” sobre a pandemia, defendendo que “não se justifica”

Presidente diz que os números atuais estão “muito longe dos valores” que “determinaram períodos mais críticos”. 

O Presidente da República recusou, esta quarta-feira, entrar num “discurso alarmista” e “fundamentalista” sobre a pandemia, defendendo que o país está “muito longe” de ter números como os que “determinaram períodos mais críticos”. Contudo, Marcelo sublinhou o “dever de todos” em estar atentos aos seus comportamentos, sobretudo os mais jovens.

“Não é que não haja o dever de todos, nomeadamente dos mais jovens, de estarem atentos nos seus comportamentos àquilo que é o relacionamento em sociedade, outra coisa é entrar-se num discurso alarmista, fundamentalista que não se justifica”, disse o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, em Lisboa.

Para o Presidente, embora a situação pandemia esteja a sofrer um agravamento, Portugal está “muito longe” de ter números, nomeadamente de internamentos, como os que “determinaram períodos mais difíceis e críticos vividos” no país.

Marcelo sublinhou ainda a importância da vacinação e lembrou que “há regras que têm que ser cumpridas” mesmo para aqueles que já foram vacinados.