Ferro diz aos “portugueses para irem em massa ver jogo da Seleção e cá os estádios continuam vazios”

Dirigente dos azuis e brancos deixa duras críticas ao Executivo socialista. 

Pinto da Costa voltou a criticar, esta quinta-feira, o Governo no que diz respeito à gestão da pandemia.

"O facto de estarmos a agravar os números é preocupante. Em termos de FC Porto, não sentimos diferença quando a pandemia melhora ou fica menos má, porque os apoios são sempre zero. As facilidades são sempre zero. Portanto, não afeta muito. Estamos numa situação ridícula de ver presidente da Assembleia da República dizer portugueses para irem em massa ver jogo da Seleção a Espanha e, cá, os estádios continuam vazios, porque não há permissão", disse o presidente do FC Porto, à margem de uma reunião entre a direção do clube azul e branco e uma comitiva da CDU, na qual marcaram presença a vereadora e atual candidata à Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, e o membro da Comissão Política do PCP Jaime Toga.

"O Governo anunciou há dias que se podia ocupar um terço de lotação dos recintos desportivos, até nas modalidades amadoras, mas entretanto tivemos um jogo no nosso pavilhão, um FC Porto-Sporting em hóquei em patins, e apesar disso não houve público, porque a DGS não tinha dito como era. O Governo devia demitir-se e pôr a DGS a comandar o país. Fazem a legislação que entendem ser a correta, mas não é efetiva porque a DGS não disse como vai ser. É um absurdo a raiar o ridículo, o que se torna lamentável", criticou.

Questionado sobre um possível recuo no desconfinamento, Pinto da Costa foi claro: “Temo tudo, quando se segue uma politica do absurdo, tudo é possível acontecer, por qualquer iluminado do momento”, atirou.