Costa reforça importância de acelerar vacinação e pede aos jovens que evitem festas clandestinas

“Se sabemos que podemos contar com os nossos médicos, com os nossos enfermeiros e com o nosso pessoal de saúde, eles também têm de saber que podem contar com todos nós”, defendeu o primeiro-ministro. 

António Costa sublinhou, esta terça-feira, a importância de acelerar o processo de vacinação nas próximas semanas para travar o agravamento da pandemia de covid-19.

À semelhança do que já tinha sido avançado pela task force de vacinação, o primeiro-ministro disse que o objetivo é vacinar cerca de 1,7 milhões de pessoas nas próximas duas semanas.

“Temos uma luta contra o tempo, entre a capacidade do vírus se ir diferenciando e a capacidade que temos de assegurar a vacinação. É por isso, que o esforço que está a ser feito, nesta semana e na próxima, tem mesmo de ser bem-sucedido”, disse o primeiro-ministro, durante uma visita ao Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho. 

Para que o objetivo seja cumprido, é necessário ir além das 100 mil doses por dia.

“Isso significa que esta semana e a próxima a administração das vacinas não pode ser dada com a mesma comodidade que tinha sido dada ao longo deste processo. Mas este é mesmo um esforço que tem de ser feito, e apelo à compreensão de todos para a necessidade de fazermos este esforço. Esta é uma luta contrarrelógio para garantir que todos vamos ficar melhor protegidos”, destacou, considerando que só assim será possível impedir que se repita a situação vivida em janeiro no país.

Costa aproveitou ainda o momento para pedir que a população evite comportamentos de risco, lembrando a necessidade de continuar a usar máscara, a higienizar as mãos, manter o distanciamento físico e deixou um alerta para os mais jovens.

“[É preciso] Evitar comportamentos irresponsáveis de festas clandestinas ou não clandestinas que se desenvolvem sem segurança e que estão a ser os principais polos de difusão desta nova vaga da pandemia”, alertou.

“Se sabemos que podemos contar com os nossos médicos, com os nossos enfermeiros e com o nosso pessoal de saúde, eles também têm de saber que podem contar com todos nós, para darmos o nosso melhor para evitar que esta pandemia volte a crescer como cresceu em janeiro e fevereiro”, defendeu.