Segunda dose da vacina contra a covid-19 pode ser antecipada para viagens urgentes ao estrangeiro

DGS destaca que é necessário um “motivo válido”.

As pessoas que necessitem de ser deslocar ao estrangeiro por um motivo urgente e que já tenham tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19 podem antecipar a segunda dose do fármaco.

“Precisa de deslocar-se ao estrangeiro por um motivo urgente e ainda não tomou a segunda dose da vacina? O intervalo entre as duas doses pode ser diminuído, excecionalmente, se precisar de viajar com urgência e apresentar um motivo válido”, indicou a Direção-Geral da Saúde (DGS), numa publicação partilhada nas redes sociais.

A norma que define esta exceção foi atualizada ontem e as viagens "de comprovada urgência ou inadiáveis" incluem necessidade de cuidados de saúde transfronteiriços, representação diplomática ou de estado, missões humanitárias, e obrigações laborais ou académicas devidamente fundamentadas.

Desta forma, segundo a DGS, são considerados os seguintes intervalos mínimos entre doses: 

– Comirnaty (Pfizer): intervalo mínimo 19 dias; intervalo recomendado de 28 dias;
– Spikevax (Moderna): intervalo mínimo 25 dias; intervalo recomendado de 28 dias;
– Vaxzevria (AstraZeneca): intervalo mínimo 21 dias, intervalo recomendado de 8 semanas.

Recorde-se que o autoagendamento da vacina contra a covid-19 já está disponível para quem tem 23 ou mais anos.