Patrões e AHRESP querem audição urgente de Costa

E consideram que a implementação das medidas é “essencial” para a sobrevivência das empresas até ao início da retoma da atividade económica.

O Conselho Nacional das Confederações Patronais e a AHRESP querem uma audição, com urgência, do primeiro-ministro, António Costa, exigindo respostas e apoios para o setor face ao impacto da pandemia. E consideram que a implementação das medidas é “essencial” para a sobrevivência das empresas até ao início da retoma da atividade económica.

Em causa, está um plano para compensar o alojamento turístico e a restauração dos efeitos da pandemia de covid-19 com 10 medidas como o reforço do programa Apoiar, um novo 'lay-off' simplificado e moratórias de crédito e fiscais.

Intitulado "Enfrentar a pandemia, garantir a sobrevivência", o plano é apresentado como uma "derradeira tentativa para salvar os setores mais fustigados" pela crise pandémica.

O plano prevê 10 medidas, defendendo logo à cabeça a substituição do recentemente lançado programa IVAucher por a atribuição de um "desconto direto de 50%", aplicado diretamente no momento do consumo e sem limite de utilização.

Entre as medidas do plano endereçado ao Governo consta ainda uma nova fase de candidaturas para o programa Apoiar, prevendo apoios entre os 5 mil e os 7.500 euros para empresários em nome individual (ENI) sem trabalhadores a cargo, com quebras de faturação entre 15% e 50% ou acima de 50%, respetivamente ou entre 12.500 e 18.750 euros para ENI cm trabalhadores a cargo, para os patamares de quebras de faturação referidos.