Santander Totta. Lucro cai mais de 50% 81,4 milhões no primeiro semestre

De junho de 2020 a junho de 2021 assistiu-se a uma redução de 398 postos de trabalho, totalizando 5765 trabalhadores no fim de junho. Em relação às agências assistiu-se a um corte de 108 agências no mesmo período, totalizando agora 368 balcões no mercado nacional.

O resultado líquido  da Santander Totta, SGPS ascendeu a 81,4 milhões de euros, uma redução homóloga de 52,9%, no primeiro semestre do ano. De acordo com a instituição financeira foi constituída uma provisão no valor de 164,5 milhões de euros (líquida de impostos), para fazer face ao processo de reestruturação do banco.

Em cima da mesa está a saída de 685 trabalhadores. Uma medida que leverá Pedro Castro de Almeida a ser ouvido esta quinta-feira no Parlamento. De junho de 2020 a junho de 2021 assistiu-se a uma redução de 398 postos de trabalho, totalizando 5765 trabalhadores no fim de junho. Em relação às agências assistiu-se a um corte de 108 agências no mesmo período, totalizando agora 368 balcões no mercado nacional.

No final do junho, as moratórias abrangiam cerca de 43 mil clientes, no montante global de 6,1 mil milhões de euros de crédito (14% da carteira total), o que corresponde a uma redução de 28% face ao valor registado em dezembro de 2020, com o vencimento da moratória privada, no final de março. As linhas de crédito com garantia do Estado cifraram-se em 1,6 mil milhões de euros, abrangendo cerca de 14 mil clientes.

As comissões dispararam 11%, para 203 milhões de euros e os resultados de operações financeiras aumentaram 61% para 147,5 milhões de euros, contribuindo para que o produto bancário tenha subido 8,7% para 716,6 milhões de euros.

O total de crédito a clientes foi de 43,4 mil milhões de euros, equivalente a um aumento de 3,0% face ao período homólogo, destacando-se o crescimento do crédito à habitação em 5,9%.

As quotas de mercado de novos empréstimos de crédito a empresas e habitação (valores acumulados a maio) situaram-se em 22,6% e 21,4%, respetivamente.

Os recursos de clientes ascenderam a 45,6 mil milhões de euros, um incremento de 5,9% face ao mesmo período do ano passado, evolução determinada pelo aumento de 4,0% em depósitos e de 15,6% em recursos fora de balanço.

Já os custos operacionais situaram-se nos 284,2 milhões de euros, uma redução de 1,2% face ao período homólogo.