Casas. Procura cresce 151% na faixa etária dos 18 aos 24 anos

Mas todas as faixas etárias registaram um crescimento na procura por casa para venda ou arrendamento, avança o Imovirtual.

A procura por casas tanto para venda como para arrendamento registou um crescimento em todas as faixas etárias a partir dos 45 anos nos primeiros seis meses deste ano face ao período homólogo dos dois anos anteriores. No entanto, são as pessoas entre os 25-34 e os 35-44 que, no geral, mais procuraram casa, revela o Imovirtual.

Os dados mostram ainda que a faixa etária entre os 18 e os 24 anos registou um aumento de 151,3%, existindo também um aumento substancial de 126,6% nas pessoas com mais de 65 anos no que diz respeito à procura de casa.

 “Apesar de ter existido uma diminuição da procura de casa nas faixas etárias dos 25-34 e dos 35-44 desde 2019 (registando respetivamente um decréscimo de -17,3% e -23,8% no primeiro semestre de 2021 comparativamente a 2019 e de -13,6% e -19,1% em relação mesmo período de 2020), estas são as idades que, em termos absolutos, mais procuraram casas”, explica o Imovirtual.

No que diz respeito ao género, as mulheres procuraram mais casa que os homens  no primeiro semestre de 2019 (55%), 2020 (59%) e 2021 (57%).

Já por área geográfica, os utilizadores que mais procuram casa, em 2021, encontram-se em Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Braga e Almada. Ainda assim, há menos pessoas localizadas em Lisboa a procurar casa no primeiro semestre de 2021, comparativamente ao mesmo período de 2020 (-6,1%). No entanto, houve um aumento de 9,1% se compararmos com o 1º semestre de 2019.

“O que se pode vir a concluir com os resultados relativos ao perfil dos clientes que procuram casas é que, no geral, existem consideravelmente mais jovens adultos a procurar, o que pensamos poder ter a ver com a tendência do teletrabalho e a necessidade de investir no conforto e em melhores condições domésticas. Já o crescimento da procura nas pessoas acima dos 65 anos estará relacionada com outros motivos, que poderão ser a alteração das suas condições ou procura por outra tipologia de casas”, justifica Ricardo Feferbaum, diretor Geral do Imovirtual.