Fernando Medina diz que Lisboa está disponível para receber refugiados do Afeganistão

O presidente da câmara municipal de Lisboa diz que a capital tem “total disponibilidade logística e financeira” para dar apoio ao povo afegão. 

Fernando Medina diz que Lisboa está disponível para receber refugiados do Afeganistão

A Câmara Municipal de Lisboa anunciou, em comunicado, que está disponível, seja a nível “logístico ou financeiro”, para receber refugiados afegãos.

A autarquia liderada por Fernando Medina já confirmou a sua ajuda junto do Governo e do presidente do Conselho de Representantes da Rede Internacional de Cidades Refúgio com a "total disponibilidade logística e financeira para a colaboração nestes esforços de apoio ao povo afegão, no contexto de uma resposta europeia que deve ser um exemplo de solidariedade e humanismo".

"Esta situação responsabiliza-nos a todos a agir e a tomar medidas para defender aqueles que lutam em todo o mundo pela democracia e pela liberdade, no sentido de convocar todas as ações possíveis para apoiar os afegãos que no seu país apenas encontram um clima de medo e repressão e que procuram uma vida melhor", assinalou Medina, ao indicar Lisboa como uma “cidade comprometida com a defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão em todos os cantos do mundo".

Fernando Medina na nota ainda destacou a situação das “mulheres afegãs”, com as quais se deve ter uma “especial preocupação” e de “caráter de especial urgência daquelas que mais se expuseram no espaço público nos últimos anos”.

Desta forma, Portugal vai integrar a operação da União Europeia e da NATO para proteger cidadãos no Afeganistão e está pronto para receber afegãos, como indicou o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, este domingo.

O ministro da Defesa disse à RTP que o Governo está a acompanhar “com grande preocupação” a situação da conquista dos talibãs do Afeganistão.

"O nosso objetivo imediato é apoiar, criar condições para que possam sair do país em segurança os funcionários que trabalharam com a NATO, com a UE, com as Nações Unidas e, nessa matéria, Portugal participará evidentemente num esforço coletivo que se está agora a desenhar", afirmou Cravinho.