Funcionário aproveitou rede elétrica do Politécnico de Setúbal para enriquecer com criptomoedas

Suspeito tinha “oito equipamentos de mineração de criptomoeda e três routers, dissimulados sobre uma calha metálica, instalada a cerca de quatro metros de altura, no interior da Central Térmica”. Obteve cerca de 20 mil euros com a prática.

Um homem, técnico de manutenção de uma instituição de ensino superior público, em Setúbal, foi “apanhado” pela Polícia Judiciária (PJ) a minerar criptomoedas, recorrendo às redes energética e informática da instituição.

Em comunicado, esta terça-feira divulgado, a PJ revela que a atividade do homem “consistia na mineração de dados (criptomoeda), fazendo uso das redes energética e informática da instituição, em benefício próprio e à revelia da mesma”.

Durante uma busca ao local, “foi possível localizar, em pleno funcionamento, oito equipamentos de mineração de criptomoeda e três routers, dissimulados sobre uma calha metálica, instalada a cerca de quatro metros de altura, no interior da Central Térmica”.

O material foi apreendido, assim como três carteiras de criptomoeda registadas nos domínios BlockFi, Coinbase e Blockchain, com ativos virtuais no valor estimado de cerca de 20 mil euros, e o computador pessoal do suspeito.

O indivíduo, a quem foi imputada a prática de crimes de acesso ilegítimo, peculato de uso e abuso de confiança, foi constituído e interrogado como arguido.