Marcelo lembra “lágrimas genuínas de um homem bom” e evoca Sampaio como “um grande senhor da nossa pátria comum”

Chefe de Estado sublinha que Jorge Sampaio é a prova de que “pode-se nascer privilegiado e converter a vida na batalha pelos não privilegiados”.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou Jorge Sampaio como um homem que “nasceu e formou-se para ser um lutador e a causa da sua luta foi a liberdade da igualdade”.

De gravata preta e em sinal de luto, na sua declaração a partir do palácio de Belém, o atual Presidente da República transmitiu à família de Jorge Sampaio “dor e pesar de todos”.

Fez também questão de sublinhar o currículo político do histórico socialista: “Podendo ter-se resignado ao caminho mais fácil do jurista respeitado, escolheu o caminho mais ingrato: da solidariedade, do convívio com o concreto, da privação da sua saúde frágil em exaustivos e desgastantes labores”.

O chefe de Estado lembrou ainda “as lágrimas genuínas de um homem bom, porque era um homem bom”, que deixa “um duplo legado feito de liberdade e de igualdade, de inteligência e sensibilidade, provou que pode-se nascer privilegiado e converter a vida na batalha pelos não privilegiados”.

A terminar, Marcelo evocou Sampaio como “um grande senhor da democracia e da nossa pátria comum”.