André Ventura espera que “números sejam recuperáveis, senão temos de dizer que todos falhámos”

“Espero que seja um dia para celebrarmos a democracia e que se possa dizer que foi um dia de festa. O surgimento de novos movimentos e partidos é sinal de que a sociedade está interessada na politica, por isso não faz sentido não votar”, avançou, revelando que se sentia menos otimista em janeiro, pois estávamos…

André Ventura foi o último dos líderes partidários a votar nestas eleições autárquicas, tendo exercido o seu direito na escola básica do Parque das Nações, em Lisboa, e feito um apelo a todos os portugueses para saírem de casa e irem votar.

O presidente do Chega mostrou-se “muito confiante” nos resultados que o partido terá esta noite e também fez um apelo contra a abstenção. “É muito, muito, muito importante que as pessoas vão votar”, declarou, reconhecendo que “não é um sinal positivo” que a afluência até às 12h tenha sido menor do que aquela que foi registada há quatro anos. “É uma lição que todos nós, políticos, líderes partidários, temos de tirar” acerca dos motivos pelos quais as pessoas não vão votar. 

"Espero que seja um dia para celebrarmos a democracia e que se possa dizer que foi um dia de festa. O surgimento de novos movimentos e partidos é sinal de que a sociedade está interessada na politica, por isso não faz sentido não votar", avançou, revelando que se sentia menos otimista em janeiro, pois estávamos numa fase mais grave da pandemia. "Nas presidenciais estava mais pessimista, porque estávamos no pico da pandemia, mas a afluência não foi tão baixa. Espero que durante a tarde estes números sejam recuperáveis, senão temos de dizer que todos falhámos. Todos os partidos", explicou. 

“Não vale a pena estar todos os anos a criticar” e depois não ir votar, rematou o líder que se encontra agora a caminho de Braga para celebrar a noite eleitoral do partido. "Vou para Braga, quisemos dar um sinal de descentralização. Dentro de pouco tempo, rumarei ao Norte do país", concluiu.