Polícia de segurança escolar dispara contra grávida de 18 anos que fica ligada a máquinas nos Estados Unidos

Durante a manhã, os médicos declararam morte cerebral e estavam a pensar em desligar as máquinas, segundo o advogado da família.

Uma mulher de 18 anos de idade foi baleada na segunda-feira passada por um polícia de segurança escolar perto da escola secundária de Milikan, em Long Beach, na Califórnia – tendo sido esta quinta-feira declarado morte cerebral. A vítima foi alvejada quando se encontrava dentro de um veículo em movimento.

O departamento da polícia de Long Beach afirmou que o agente, que estava também a conduzir, observou um conflito entre a mulher e uma rapariga de 15 anos de idade que estava a ocorrer ao fundo da rua da escola secundária. De seguida, a vítima entrou no carro e o polícia começou a disparar contra esse mesmo veículo, segundo consta os vídeos que circulavam nas redes sociais.

A bala acabou por atingir a mulher — que tem um filho de cinco meses — que foi levada para o hospital em estado crítico. Durante a manhã, os médicos declararam morte cerebral e estavam a pensar em desligar as máquinas, segundo o advogado da família, conta o The Guardian. O agente, que não foi identificado, está empregado pelo distrito escolar.

"Tudo correu mal. Não se dispara contra um carro que está a começar a entrar em andamento. E não se deve ter oficiais armados a lidar com crianças", disse Luis Carrillo, advogado da família, pedindo que o polícia fosse preso e acusado de homicídio ou homicídio involuntário.