Caso Marega. Arguidos aceitam pedir desculpa e pagar mil euros para suspender processo

Caso remonta a 2020.

Três arguidos envolvidos no caso dos insultos racistas ao ex-jogador do FC Porto Moussa Marega viram os seus processos ser suspensos provisoriamente pelo Ministério Público (MP), durante um ano. 

De acordo com um documento do processo, citado pela agência Lusa, o procurador do MP considerou que a suspensão é adequada por considerar que os arguidos “não atuaram com um grau de culpa elevado”. Além disso, o procurador destacou o facto de estes terem demonstrado arrependimento nos interrogatórios.

Assim, o processo irá ficar suspenso provisoriamente durante um ano e, no prazo de três meses, cada um dos arguidos terá de pagar 1.000 euros ao Estado e pedir desculpas ao futebolista, através da publicação de um anúncio num jornal desportivo local.

Os arguidos estão ainda interditos de aceder a qualquer recinto desportivo como espetadores, por um período de um ano, e terão de comparecer junto do órgão policial da sua área de residência sempre que o Vitória de Guimarães jogue.

Recorde-se que o caso remonta a fevereiro de 2020, durante um jogo entre o Vitória de Guimarães e o FC do Porto, no Estádio D. Afonso Henriques. Pouco depois de marcar um golo, Marega interrompeu subitamente o jogo como forma de protesto contra os insultos racistas que vinha recebendo das bancadas e abandonou a partida.