OE2022. Costa destaca classes médias com menos IRS e atualização salarial na função pública

Para o chefe do Executivo, esta é uma proposta que “dá respostas concretas para melhorar a vida dos portugueses” e “é o orçamento dos jovens, das famílias, da classe média”.

O primeiro-ministro sublinhou que a proposta de Orçamento para 2022 aumenta o investimento, foca-se nos jovens e destina-se às classes médias, prevendo menos 150 milhões de euros em IRS e a atualização salarial na função pública. 

“O Orçamento do Estado para 2022 é um orçamento amigo do investimento, dirigido às classes médias e focado nos jovens, mantendo as marcas dos orçamentos anteriores, como a aposta no SNS (Serviço Nacional de Saúde), o reforço da proteção social e o aumento do rendimento dos trabalhadores e dos pensionistas. E a garantia de contas certas”, refere António Costa num vídeo que está disponível no site explicativo do Orçamento do próximo ano.

De acordo com o líder do Executivo, o Orçamento do próximo ano é “essencialmente dirigido às classes médias, através da criação de dois novos escalões para tornar o IRS mais progressivo e, portanto, mais justo, devolvendo às famílias um montante total de 150 milhões de euros por ano”.

“Um orçamento que valoriza o trabalho em funções públicas, assegurando o regular desenvolvimento das carreiras e a atualização anual dos salários, de modo a simultaneamente repor o poder de compra e garantir a sustentabilidade no longo prazo”, acrescenta.

Nesta mensagem em vídeo, o primeiro-ministro reforça que a prioridade do orçamento “são os jovens, desde logo, nas suas qualificações”.

“As bolsas de mestrado vão aumentar até ao triplo. Às políticas de arrendamento acessível e de combate à precariedade, associamos um grande alívio fiscal para os jovens que iniciam o seu percurso profissional, através do IRS Jovem, que passa a ser automático, é alargado para cinco anos e passa a abranger também os rendimentos do trabalho independente”, adianta.

Tanbém as famílias com filhos “são outra grande prioridade deste Orçamento”.

“Para apoiar a natalidade, as creches vão continuar a ser gratuitas para todas as crianças até ao segundo escalão. Vamos alargar dos três até aos 17 anos o apoio de 600 euros por filho. E majorar a dedução fiscal a partir do segundo filho para 900 euros por criança até aos seis anos. Por fim, às famílias com mais necessidades garantimos um apoio ainda maior, para erradicar a pobreza na infância”, esclarece.

Segundo António Costa, a proposta do Governo conhecida esta noite vai também promover “o investimento, com vista à recuperação económica do país”.

“Um orçamento que permite pôr em marcha o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e que aumenta consideravelmente o investimento público em cerca de 30%. Mas que também estimula o investimento privado, criando um Incentivo Fiscal à Recuperação, apoiando a capitalização das empresas e reduzindo os seus encargos, com o fim do Pagamento Especial por Conta”, diz.

Para o chefe do Executivo, esta é uma proposta que “dá respostas concretas para melhorar a vida dos portugueses” e “é o orçamento dos jovens, das famílias, da classe média”.

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