Mulher dormiu a menos de um metro de um cadáver durante meses: “Não fazia ideia”

Assim que os “polícias abriram um centímetro da porta, saíram de lá aquilo que parecia ser 1000 insetos”, conta a jovem.

"Estavamos em maio de 2020 e a pandemia estava, definitivamente, no seu auge", começa por contar a influencer americana Reagen Baylee num vídeo partilhado na sua conta do TikTok.

A jovem explica que que há dois meses que as pessoas não saiam de casa, devido à quarentena, e que toda a gente "estava a dar em doida", incluindo, ela mesma. Nessa altura, Reagen vivia sozinha num pequeno apartamento em Los Angeles e explica que o prédio onde morava era parecido a um "motel", em que as portas abrem todas para uma varanda conjunta.

"A meio de maio comecei a ligar várias vezes à minha mãe para lhe dizer que não me sentia muito bem: tinha dores de cabeça, não conseguia dormir à noite e sentia-me enjoada. Mas a verdade é que não demos muita importância e assumimos que isto estava a acontecer por me sentir sozinha e a 'dar em doida' devido à pandemia", conta a jovem que acrescenta ter achado estranho não conseguir dormir durante a noite, mesmo não tendo dado importância.

Durante a mesma altura, Reagan começou a notar que tinha insetos e aracnídeos no seu apartamento, algo que nunca tinha acontecido antes, uma vez que a jovem sempre foi "bastante arrumada e cuidadosa", mas que também isso foi visto como "normal" uma vez que estava muito calor.

A dada altura, a influencer começou a reparar que cheirava mal e comparou esse mesmo cheiro a peixe morto, tendo chamado a senhoria. A responsável recusou-se a ir verificar o espaço, uma vez que se encontravam no meio de uma pandemia e não considerava que aquela notificação fosse de algo verdadeiramente urgente.

A este ponto, Reagan começou a ficar preocupada uma vez que, além de não dormir, ter dores de cabeça e estar enjoada, ainda tinha de lidar com esta situação. Inicialmente achou que o cão do vizinho do lado direito tinha morrido e, mais uma vez, contactou a senhoria, que lhe disse que não podia simplesmente começar a bater à porta de todos os vizinhos. 

A americana afirma que "o cheiro estava a ficar cada vez pior, especialmente quando estava vento" mas, como estava "a meio da pandemia" e há dois meses que passava "24 horas por dia em casa", habituou-se simplesmente ao cheiro. Durante uma visita do namorado, o mesmo concordou que o cheiro era terrível e que, após ficar na casa de Reagan "durante uma semana, começou a não conseguir dormir, a ter dores de cabeça e a sentir-se enjoado", apresentando os mesmos sintomas que a namorada.

A jovem ligou à senhoria e ameaçou chamar a polícia se a mesma não fosse ver o que se passava, sendo que, quando esta chegou, viu que estava tudo bem com o vizinho do lado e ficou "chateada por ter sido incomodada e obrigada a importunar os vizinho". Reagan ligou novamente à polícia, que disse à jovem que se o problema não ficasse resolvido em 48 horas, poderia ligar novamente.

Depois de falar com a senhoria, a responsável concordou em enviar alguém da equipa de manutenção, sendo que, quando este chegou, conta Reagan, "nem conseguiu chegar ao topo das escadas, uma vez que eu moro no segundo andar, sem começar a vomitar". O homem disse à jovem que iria buscar a chave mestra uma vez que "alguém estava morto".

"Senti-me super nervosa porque ao fim de semanas e semanas a queixar-me, senti finalmente que não estava louca", conta. No entanto, o homem, que tinha ido buscar a chuva nunca mais apareceu e a senhoria não atendia o telefone a Reagan, deixando a jovem sem outra escolha se não chamar novamente a polícia. "Num espaço de poucos minutos, estavam oito agentes dentro do meu apartamento a recolher informação", adianta.

Uma vez que o vizinho do lado já tinha falado com as autoridades, os agentes foram à casa do vizinho do lado esquerdo, estando "seis polícias à porta com as armas apontadas e a dizerem 'Los Angeles Police Department, saia com as mãos no ar, tem 30 segundos'", afirma a jovem.

Ninguém respondeu a esta chamada e assim que "os polícias abriram um centímetro da porta, saíram de lá aquilo que parecia ser 1000 insetos", conta a jovem, acrescentando que, por esta altura, eram vários os agentes que estavam a vomitar.

"Resumindo, os polícias disseram que aquilo era o pior corpo decomposto com que já se tinham deparado", conclui Reagan, que foi informada que todos os sintomas que tanto ela, como o namorado estavam a ter, era devido aos gases que tinham inalado do corpo decomposto. "Dormi a um metro de um cadáver por oito semanas e não fazia ideia", resumiu.

 

@reaganbaylee Reply to @emma_young2019 here we go 😅 part 1 of the wildest thing that’s ever happened to me #storytime ♬ original sound – Reagan Baylee