Ministro das Finanças pede que Orçamento chegue à especialidade: “País não quer, nem precisa, de voltar onde não foi feliz”

Com chumbo à vista, Leão deixa um último apelo.

O ministro das Finanças, João Leão, disse, esta quarta-feira, que o Orçamento do Estado para 2022 é “determinante” para a recuperação do país e pediu que o documento chegue à especialidade.

No dia em que a proposta do Governo é votada na especialidade e no debate que antecede esse momento decisivo, já com o chumbo à vista, João Leão começou por defender que o Executivo socialista se apresenta com “provas dadas depois de seis Orçamentos do Estado bem-sucedidos”. “Seis OE que representaram virar de página do ciclo de austeridade”, acrescentou.

“Orçamento após Orçamento, mostrámos aos portugueses que responsabilidade orçamental e contas certas não são sinónimo de austeridade. Orçamento após Orçamento construímos o caminho para o primeiro excedente em democracia. Orçamento após orçamento conquistámos a confiança dos portugueses”, considerou, lembrando que quando foi apresentado o Orçamento para 2021 muitos anunciaram “um desastre financeiro” que não se concretizou.

O governante defendeu que o OE2022 é “determinante para assegurar a rápida recuperação da economia portuguesa”, com um investimento público significativo.

Após enumerar aquelas que considera ser as vantagens do documento, tudo “sem retirar, sem cortar, sem regredir em tudo o que foi garantido e conquistado desde 2016”.

É uma proposta “boa para os portugueses e responsável. Porque o país não quer, nem precisa, de voltar onde não foi feliz”, disse Leão.

O ministro das Finanças rematou com mais um apelo à esquerda, para que deixe o Orçamento chegar à especialidade. “Não é tempo para arriscar e deitar tudo a perder”, completou.

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