Viagens turísticas de residentes aumentaram 83,9% no 2.º trimestre

Número ainda foi inferior ao trimestre homólogo, diz INE.

Os residentes em Portugal realizaram 3,6 milhões de viagens no segundo trimestre deste ano, valor que correspondeu a um crescimento de 89,3%, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, esse valor ainda está 35,4% abaixo do segundo trimestre de 2019, altura em que foram realizadas 5,6 milhões de viagens pelos residentes.

Segundo o gabinete de estatística, por destino das viagens, 96,9% decorreram em território nacional, o que correspondeu a 3,5 milhões de viagens, mais de 10 pontos percentuais (p.p.) acima da percentagem registada no segundo trimestre 2019 (85,2%), antes da pandemia. E acrescenta que, inversamente, as viagens com destino ao estrangeiro reduziram a sua expressão, limitando-se a 111,7 mil (3,1% do total).

Por motivações, o “lazer, recreio ou férias” foi a principal motivação para viajar no neste período em análise (1,7 milhões de viagens, +65,1%. Mas ainda representa uma quebra de 35,8% face ao segundo trimestre de 2019.

Segue-se a “visita a familiares ou amigos” que reforçou a sua representatividade (40,0% do total, +5,1 p.p.) sendo o segundo principal motivo das deslocações efetuadas (1,4 milhões de viagens, +110,8%). Mas ainda cai 31,5% face ao semestre homólogo. 

Para “hotéis e similares” concentraram-se 16,5% das dormidas, reforçando a sua representatividade (+5,7 p.p.). O “alojamento particular gratuito” apesar da redução do seu peso no total (-7,4 p.p.) foi opção em mais de ¾ do total de dormidas (76,8%).

Diz ainda o INE que no processo de organização das deslocações, a internet foi utilizada em 14,2% dos casos (+2,3 p.p.), tendo este recurso sido opção em 53,5% (+5,4 p.p.) das viagens para o estrangeiro e em 12,9% (+1,3 p.p.) das viagens em território nacional.