PEV defende eleições a 16 de janeiro e não descarta governação em duodécimos

Para José Luís Ferreira, há condições para as eleições se realizarem a 16 de janeiro, porém considerou “desnecessária a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições”.

PEV defende eleições a 16 de janeiro e não descarta governação em duodécimos

O terceiro partido a ser ouvido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Belém foi o Partido Ecologista Os Verdes (PEV), que defendeu que as eleições legislativas podem ocorrer a 16 de janeiro e não vê a necessidade de dissolver o Parlamento ou da convocação de eleições antecipadas. 

“Tendo em conta o calendário imposto pela lei, de 55 dias de antecedência e as festividades de Natal, havia condições para que as eleições se pudessem realizar a 16 de janeiro”, afirmou o deputado José Luís Ferreira aos jornalistas. 

 

José Luís Ferreira também sublinhou que o “quadro constitucional permite outros caminhos e todos deviam ser considerados", defendendo que é “desnecessária a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições”. 

“Nada impede que o Governo comece o ano de 2022 com uma gestão sujeita a duodécimos, aconteceu ainda em 2020, com três meses em duodécimos, em 2016 foi até maior. A lei prevê expressamente a faculdade de o Governo apresentar um novo Orçamento”, assinalou o deputado do PEV. 

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