Ryanair acusa Portugal de bloqueio de rotas para Marrocos

Para a companhia aérea esta situação configura “uma violação clara do Acordo de Céus Abertos da UE em vigor com Marrocos”. E garante que tentou “várias vezes garantir essas permissões no último mês”.

A Ryanair acusou o Ministério das Infraestruturas e a ANAC de bloquearem as suas rotas para Marrocos, mas o regulador afirmou que a transportadora falhou os prazos do pedido e os requisitos legais.

Para a companhia aérea esta situação configura “uma violação clara do Acordo de Céus Abertos da UE em vigor com Marrocos”. E garante que tentou "várias vezes garantir essas permissões no último mês".

Recorde-se que, a Ryanair opera voos entre Lisboa e Agadir, Fez e Marrakech, em Marrocos, há três anos.

O diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness, considerou "ultrajante que burocratas sem rosto do Ministerio das Infraestruturas se tenham recusado a permanecer nos seus escritórios na sexta-feira para resolver o assunto, partindo para o fim de semana do feriado enquanto destruíam os planos de feriado para mais de três mil dos seus concidadãos".

Relativamente aos passageiros afetados, a ANAC sublinhou que "a companhia deverá protegê-los, indemnizando e ou compensando, conforme aplicável". Mas a empresa garante que está a tentar encontrar alternativas de viagem ou reembolsos para os passageiros afetados pelos cancelamentos.