Eleições no Grande Oriente Lusitano vão a segunda volta

A mais antiga obediên­cia maçónica portuguesa foi a votos, no sábado, para eleger um novo Grão-Mestre. A eleição, no entanto, terá de ir a segunda volta para decidir quem será o sucessor de Fernando Lima. Carlos Vasconcelos e Fernando Cabecinha seguem para a nova ronda, depois de Luís Parreirão, ex-secretário de Estado, ter sido o menos votado na primeira volta.

Ainda não é desta que os maçons do Grande Oriente Lusitano escolheram o novo Grão-Mestre. Depois das eleições do passado sábado, revelou-se necessária a ida a uma segunda volta, onde Carlos Vasconcelos e Fernando Cabecinha estarão frente a frente na luta pela sucessão a Fernando Lima.

As eleições deram à lista A, liderada por Fernando Cabecinha, 565 votos, ao passo que a lista B, de Carlos Vasconcelos, teve 536 votos. Luís Parreirão, antigo secretário de Estado, conquistou apenas 259 votos com a lista C, e está fora da corrida eleitoral. 

Carlos Vasconcelos saudou o Grande Oriente Lusitano, que "deu provas do seu dinamismo, do grau de compromisso dos seus Obreiros com a Obediência, em suma, da sua vitalidade, pela expressiva mobilização registada no ato eleitoral destinado a escolher o próximo Grão-Mestre e Grão-Mestres Adjuntos para o triénio 2021.2024".

Num comunicado, a que o Nascer do SOL teve acesso, o candidato deixou "uma palavra de reconhecimento a todos pelo exemplo de participação que coletivamente fomos capazes de dar, demonstrando que o Grande Oriente Lusitano está vivo e pulsante, deixando claro que, apesar da pandemia e ao contrário do que alguns quiseram fazer crer, mantém a totalidade das suas Lojas ativas e que os seus quadros permanecem sem quebras nem desânimo".

A segunda volta das eleições irá acontecer "em data que depende do apuramento dos resultados pelo Grande Tribunal Maçónico", lê-se no comunicado, que não refere qualquer data. O Nascer do SOL apurou, no entanto, que a segunda volta deverá acontecer daqui a três semanas.