Estudo indica que James Bond só lavou as mãos duas vezes nos seus filmes, não se vacinou e fez sexo 59 vezes sem precaução: “É um milagre que esteja vivo”

“É um milagre que James Bond esteja vivo”, é a conclusão do estudo intitulado ‘Não há tempo para morrer: uma análise aprofundada da exposição de James Bond a agentes infecciosos’. 

O estudo foi conduzido pelos microbiologistas Wouter Graumans e Teun Bousema, ambos do Radboud University Medical Center, na Holanda; e William JR Stone, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, que analisaram os 25 filmes da saga do agente secreto britânico, e concluiram que é um “milagre” que o 007 ainda esteja vivo.

O estudo, publicado na revista ‘Travel Medicine and Infectious Disease’, aponta que James Bond só lavou as mãos em duas ocasiões, na produção ‘Da Rússia com Amor’, após comer, e no ‘Diamonds for Eternity’, após matar uma pessoa. Contudo, de acordo com os especialistas, em dos “fatores de risco mais óbvios” para o personagem são os “promíscuos encontros sexuais” sem precaução, que totalizem 59 momentos ao longo dos filmes (um terço das parceiras morre após uma relacionamento com James Bond).

Outros aspetos levados em conta, prendem-se com a ausência de precauções de vacinação, apesar das muitas viagens para países no qual a malária ou dengue, entre outras, são doenças endémicas.