Marcelo diz que portugueses terão o Natal “que quiserem”, mas sublinha necessidade de “abertura e bom senso”

Sobre a possibilidade de o país chegar aos oito mil casos diários de infeção na altura do Natal, previstos pela diretora-geral da Saúde, o chefe de Estado considera que há diferenças entre este ano e o ano passado. 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou esta quinta-feira sobre a situação epidemiológica em Portugal, descartou a necessidade de declarar um novo Estado de Emergência devido ao aumento de casos e defendeu que os portugueses terão o Natal que “quiserem”.

Sobre a possibilidade de o país chegar aos oito mil casos diários de infeção na altura do Natal, previstos pela diretora-geral da Saúde, o chefe de Estado considera que há diferenças entre este ano e o ano passado. “Oito mil casos estaria ainda aquém do que tínhamos há um ano e, sobretudo, com uma grande diferença: há um ano não se testava aquilo que testamos hoje”, disse aos jornalistas, em Estrasburgo, acrescentando que "o que interessa é o número de internados, o número de cuidados intensivos e o número de mortes". 

"E aí tem havido uma estabilidade tendencial", frisou. "É uma situação diferente, a vacinação está a ter uma adesão massiva dos portugueses."

O Presidente da República frisou ainda que os portugueses terão o Natal “que quiserem”. “Os portugueses terão que Natal? Aquele que quiserem: eles estão a querer vacinar-se. Se continuarem, se aderirem e respeitarem as regras, terão um Natal de abertura, mas de bom senso. É este equilíbrio que é fundamental”, rematou.