Cristina Rodrigues anuncia que não se candidatará à Assembleia da República nestas legislativas

Eleita por Setúbal nas últimas eleições legislativas, desvinculou-se do PAN em junho do ano passado e explorou variadas temáticas como a alteração da Lei que estabelece o regime de constituição e funcionamento do Conselho Nacional de Cultura (CNC) e das suas secções especializadas, salientando que a tauromaquia não é de cariz cultural, ou o reconhecimento do luto dos…

"No dia que comuniquei a Ferro Rodrigues que ia desvincular-me do Partido, este disse-me que agora cabia-me a mim demonstrar que era uma decisão positiva para a democracia. Espero que tenha sido. Foi uma honra servir-vos. Não serei candidata nestas eleições", começou por explicar a deputada não-inscrita Cristina Rodrigues numa publicação que fez nas redes sociais a anunciar que não será candidata às eleições legislativas do próximo mês.

"Obrigada por todo o apoio. Fica o compromisso de, embora do lado de cá, continuar a trabalhar pelas causas que acredito", concluiu a advogada que, numa entrevista concedida ao i, no passado mês de julho, frisou que "gostava muito de arranjar maneira de agendar um debate só para a iniciativa sobre a prescrição dos crimes sexuais contra menores. Para entendermos os impactos e as particularidades deste tipo de crime e refletirmos acerca do quão insuficiente é uma prescrição de cinco anos". À época somava 30 projetos de lei e cerca de 180 questões ao Governo. 

A deputada Cristina Rodrigues deu entrada de duas iniciativas, um Projeto de Lei que altera a Lei que estabelece o regime de constituição e funcionamento do Conselho Nacional de Cultura (CNC) e das suas secções especializadas; e um Projecto de Resolução que recomenda ao Governo que proceda à convocação do CNC no contexto da pandemia de covid-19.

Eleita por Setúbal nas últimas eleições legislativas, desvinculou-se do PAN em junho do ano passado e explorou variadas temáticas como a alteração da Lei que estabelece o regime de constituição e funcionamento do Conselho Nacional de Cultura (CNC) e das suas secções especializadas, salientando que a tauromaquia não é de cariz cultural, ou o reconhecimento do luto dos pais que passam por uma perda gestacional.