Marcelo considera que este “é o momento” para substituir CEMA

“E portanto parece que é o momento, um novo ciclo político, porque é uma nova orgânica, e funcional, que explica que seja este o momento e não o outro o momento, este o momento da concretização daquilo que havia a concretizar”, disse.

Marcelo considera que este “é o momento” para substituir CEMA

Marcelo Rebelo de Sousa referiu esta sexta-feira, à margem de uma iniciativa de Natal no Palácio de Belém, em Lisboa, que "é o momento" para o substituir o Chefe de Estado Maior da Armada, depois de questionado sobre se tinha visto o vídeio de despedida de Mendes Calado, que afirmou que deixa a Marinha "não por vontade própria".

O chefe de Estado assumiu que não viu o vídeo mas explicou que, "quando em setembro se colocou a questão da substituição", foi entendido "que fazia sentido esperar pelas leis orgânicas do Estado-Maior-General das Forças Armadas e dos três ramos", decisão com a qual concordou. Marcelo indicou agora que essas leis, que aguardam promulgação, "estão praticamente prontas".

"E portanto parece que é o momento, um novo ciclo político, porque é uma nova orgânica, e funcional, que explica que seja este o momento e não o outro o momento, este o momento da concretização daquilo que havia a concretizar", disse.

Marceo fez questão de agradecer "ao senhor almirante Mendes Calado, porque não só logo no início deste ano se mostrou disponível para encurtar o mandato — que seria mais tarde, isto agora foi antecipado uns meses – como o cumpriu até o fim de uma forma muito brilhante, como toda a sua carreira", o que motivou a condecoração com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

"E quis, como militar, marcar a sua posição de que é evidente que quem exerce o poder exerce o poder, quem propõe, propõe, quem exonera, exonera, e não foi ele que, por qualquer tipo de dissidência, de divergência, de animosidade, tomou a iniciativa de pedir o afastamento", sublinhou ainda.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu também que "todas as chefias, por razões diferentes, vão motivar ou na sua sucessão ou na sua recondução decisões até ao termo do mandato presidencial", o que "é próprio da estabilidade institucional, é assim".

{relacionados}