Comércio. Proibição de saldos já se sente

Há “muito menos movimento”, garantiu João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.

A proibição de saldos nas lojas até ao dia 9 de janeiro já se nota nas lojas. A garantia é dada pelo presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, que garante que existe “muito menos movimento”.

“A proibição dos saldos está a provocar pouco movimento ou muito menos movimento do que estava previsto nesta época em termos do comércio em geral”, disse em declarações à RTP3.

João Vieira Lopes garante ainda que “há uma grande preocupação neste momento”, principalmente numa altura em que “as empresas contavam com este período ainda para impactar os resultados deste ano”.

Em Lisboa, a preocupação é semelhante. Mas não só devido à proibição de saldos. O comércio está a ser afetado “devido às restrições em termos dos metros quadrados, apesar de não serem tão restritas como no confinamento. Como são só duas semanas não está a afetar tanto quanto o habitual”, disse à Lusa a presidente da União de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo (UACS), Lourdes Fonseca, que garante que a proibição de saldos também afeta.

De acordo com a responsável, com a proibição decretada pelo Governo, os comerciantes “foram prejudicados pois tiveram de repor os preços”.