Governo garante que está em contacto com família de portugueses que morreram em incêndio em França

O fogo, combatido por mais de 50 bombeiros, começou no primeiro andar do prédio onde morava o casal português. Contudo, as chamas rapidamente se propagaram ao segundo andar, onde os dois foram encontrados já mortos pelos bombeiros.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) confirmou esta terça-feira a morte de dois portugueses em França, na sequência de um incêndio que aconteceu na véspera de Natal, garantindo que o consulado de Portugal em Estrasburgo está a acompanhar o caso.

"O Ministério dos Negócios Estrangeiros confirma e lamenta a morte de dois cidadãos nacionais num incêndio que deflagrou na sexta-feira, dia 24, num apartamento na cidade francesa de Villerupt", afirmou o MNE, em resposta a questões colocadas pela agência Lusa ao gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.

De acordo com o MNE, "o caso está a ser acompanhado pelo consulado geral de Portugal em Estrasburgo, que está em contacto com as autoridades francesas e com os familiares das vítimas". Contudo, até ao momento, não foi solicitado apoio ao posto consular.

No domingo, o Jornal do Luxemburgo noticiou que um incêndio que decorreu na noite de 24 de dezembro num edifício tinha causado a morte de um casal português, Filipe Antunes, de 33 anos, e Ângela Silva, de 45, em Villerupt, França.

De acordo com o órgão de comunicação, o fogo, combatido por mais de 50 bombeiros, começou no primeiro andar do prédio onde morava o casal português. Contudo, as chamas rapidamente se propagaram ao segundo andar, onde os dois foram encontrados já mortos pelos bombeiros.

No incêndio, cujas causas ainda não foram apuradas, ficaram ainda feridos três outros moradores do prédio e um bombeiro, tendo estes sido hospitalizados.