Homem com mobilidade reduzida está desaparecido na Guarda desde segunda-feira. GNR está a realizar buscas

A GNR está à procura do homem de 41 anos, residente naquela cidade, desde terça-feira. No entanto, os militares estão a tentar localizar o carro do desaparecido, visto que o homem “não levou a cadeira de rodas nem o andarilho” consigo. 

Rui Ferreira, um homem de 41 anos com mobilidade reduzida, está desaparecido desde segunda-feira na Guarda. A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a realizar buscas desde terça-feira para encontrar o homem, residente daquela cidade, mas até à data não foi encontrado nenhum vestígio do desaparecido. 

Segundo o tenente-coronel Cura Marques, oficial de Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda, disse à agência Lusa, foi uma irmã do homem que alertou inicialmente a Polícia de Segurança Pública (PSP) para o desaparecimento.

De acordo com as infomações que a irmã Carla Nascimento contou ao Jornal de Notícias, Rui Ferreira sofre de uma doença neurodegenerativa e saiu de casa, na segunda-feira, como o habitual, para dar uma volta de carro – um Smart com a matrícula 69-NX-06 -, mas não regressou ao final do dia. 

"Teve que acontecer alguma coisa porque o Rui, antes de sair, preparou as cassetes da medicação para as próximas duas semanas", disse Carla Nascimento à mesma fonte. 

Depois do alerta, a PSP iniciou as buscas e conseguiu rastrear o telemóvel do homem, que foi localizado nos arredores da cidade, na zona de Alfarazes, no entanto, com o decorrer das investigações, realizada com homens e com recurso a drones, o sinal do telemóvel não deu qualquer resultado. 

Posto isto, o caso passou para as mãos da GNR, que começou com as buscas na terça-feira, e no dia seguinte colocou "cerca de 20 homens" à procura de desaparecido de 41 anos, informou Cura Marques.

"Andamos à procura do carro, porque o senhor tem mobilidade reduzida e não levou a cadeira de rodas nem o andarilho", admitiu à mesma fonte. 

A GNR já esteve à procura do carro do homem nos arredores da cidade, e também na zona da barragem do Caldeirão, um local que este costumava visitar, mas nenhum sinal foi encontrado, informou o tenente-coronel. Agora a força de segurança está a atribuir atenção ao itinerário entre as cidades da Guarda e do Sabugal.

"O que vamos fazer é alargar a área das buscas, com [a circulação de] patrulhas nas zonas mais afastadas" da Guarda, na tentativa de localizar o veículo do desaparecido, explicou Cura Marques. 

A GNR da Guarda já pediu ao Comando Territorial de Castelo Branco que os militares deem alguma atenção aos concelhos de Belmonte, Penamacor e Idanha-a-Nova, pela proximidade ao território do município do Sabugal.

O desaparecimento do homem está a ser divulgado por familiares e amigos nas redes sociais.