Incêndio provoca danos significativos no Parlamento da África do Sul

De acordo com Patricia de Lille, ainda é prematuro adiantar a causa do incêndio, uma vez que as autoridades estão ainda a analisar as imagens das câmaras de segurança. Já a presidente do parlamento, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, pediu cautela face a especulações de que na origem do incêndio esteve um ataque deliberado.

Incêndio provoca danos significativos no Parlamento da África do Sul

Deflagrou pelas 3h00 deste domingo um incêndio na sede do parlamento da África do Sul, na Cidade do Cabo, que provocou danos significativos nas coberturas da Assembleia Nacional, que ameaça ruir, adiantou o porta-voz dos bombeiros Jermaine Carelse.

"O asfalto da cobertura está a derreter, o que é um indício do calor intenso. Há relatos de algumas paredes com rachaduras, o que pode indicar um possível desabamento", disse o responsável Jermaine Carelse.

O porta-voz do Serviço de Bombeiros e Resgate da Cidade do Cabo esclareceu ainda que não há registo de feridos.

O incêndio começou no terceiro andar de edifício antigo de gabinetes, tendo rapidamente se expandido para a Assembleia Nacional, onde fica atualmente o parlamento da África do Sul, referiu a ministra de Obras Públicas e Infraestruturas, Patricia de Lille, aos jornalistas que se encontravam no local. 

Estão também no local dezenas de bombeiros, mais de dez horas depois de ter sido o alerta, estanto ainda zonas circundantes do local fechadas à circulação. 

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, já foi informado sobre o incêndio.

De acordo com Patricia de Lille, ainda é prematuro adiantar a causa do incêndio, uma vez que as autoridades estão ainda a analisar as imagens das câmaras de segurança. Já a presidente do parlamento, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, pediu cautela face a especulações de que na origem do incêndio esteve um ataque deliberado.

"Até que seja fornecido um relatório a informar que houve um incêndio de origem criminosa, temos que ter cuidado para não fazer sugestões de que houve um ataque", considerou Nosiviwe Mapisa-Nqakula.