Warner Music Group compra catálogo de David Bowie por 221 milhões de euros

A empresa norte-americana multinacional passa então a deter os direitos de gestão e rentabilização de “todo o corpo de trabalho de David Bowie”.

A Warner Chappell Music, do grupo Warner Music, adquiriu os direitos globais de publicação do catálogo de músicas do britânico David Bowie, que morreu em janeiro de 2016. 

No site oficial da empresa lê-se que o acordo, alcançado entre a Warner Chappell Music e os próprios herdeiros de Bowie, “inclui todo o corpo de trabalho de David Bowie, abrangendo centenas de canções dos 60 anos de carreira do icónico artista e compositor”. Entre elas: 'Space Oddity', 'Changes', 'Life on Mars?', 'Ziggy Stardust', 'Starman', 'Rebel Rebel', 'Fame', 'Young Americans', 'Golden Years', 'Heroes', 'Ashes to Ashes', 'Modern Love', 'Let’s Dance', 'Where Are You Now?', 'Lazarus'.

Segundo o comunicado, o acordo inclui ainda “canções dos 26 álbuns de estúdio de David Bowie, editados em vida, bem como do álbum de estúdio póstumo, de seu nome 'Toy'”, “dois álbuns de estúdio de Tin Machine”  (grupo de que David Bowie fez parte entre 1988 e 1992), e ainda alguns “temas editados como 'singles' de bandas sonoras e outros projetos”.

De acordo com a revista norte-americana Variety, “os direitos globais de publicação do catálogo de músicas de Bowie foram vendido à Warner, após meses de negociações, por cerca de 250 milhões de dólares”, o equivalente a 221 milhões de euros.

Segundo o jornal britânico The Guardian, as vendas póstumas dos seus álbuns “aumentaram mais de 5.000% nos Estados Unidos”, e as estatísticas de escuta de canções na plataforma Spotify “subiram 2.700%”. 

Só na semana em que morreu (dois dias depois de ter celebrado 69 anos), venderam-se 682 mil exemplares de álbuns seus.