Mundo atingiu esta sexta-feira os 300 milhões de casos de covid-19

Iémen, Peru, México, Sudão e Equador são os países com maior incidência de mortes relativamente ao número de casos.

Mundo atingiu esta sexta-feira os 300 milhões de casos de covid-19

O mundo atingiu esta sexta-feira mais de 300 milhões de infeções por covid-19: 300.338.680.

O número é avançado pela Universidade de Johns Hopkins, em Maryland, nos Estados Unidos, que informa ainda que o número de mortes está nos 5.472.939, com os Estados Unidos a liderar (833.988), seguidos pelo Brasil (619.654), Índia (483.178), Rússia (307.488) e México (299.970).

No que toca aos casos de contaminação, os Estados Unidos estão também no lugar cimeiro, com 57,7 milhões, seguidos da Índia, com 31,1 milhões, Brasil com 22,3, Reino Unido com 13,9, França com 11 e Rússia com 10,4 milhões.

As primeiras 100 milhões de infeções em todo o mundo foram atingidas no final de janeiro de 2021, tendo esse número duplicado em sete meses e atingido os 200 milhões no início de agosto do ano passado. Agora, cinco meses depois, chegamos aos 300 milhões, dando a ideia de que a doença continua a progredir, apesar das campanhas de vacinação.

Contudo, a variante Ómicron tem vindo a fazer aumentar exponencialmente o número de novos casos pois, apesar de menos letal, é mais contagiosa do que as anteriores.

Relativamente à maior incidência de mortes em relação ao número de casos, os dados dos cientistas citam o Iémen (19,6%), Peru (8,8%), México (7,4%), Sudão (7,1%) e Equador (6,1%) como os países mais atingidos.

De acordo com os dados da Universidade de John Hopkins, já foram administradas no mundo cerca de 9.345 milhões de vacinas, com os Emirados Árabes Unidos no topo da lista, com 93,43% da população vacinada, seguidos por países como Portugal, Chile, China, Cuba, Singapura, Camboja, Espanha e Malásia com 80% ou mais das pessoas vacinadas.

A maior parte do grupo de menor vacinação, abaixo de 10% da população, além de integrar países como Afeganistão ou Síria, é formada principalmente por nações africanas pobres, como Guiné, Costa do Marfim, Quénia, Gabão, Gana, República Central Africana, Zâmbia, Senegal, Somália, Serra Leoa, Níger, Burkina Faso, Uganda, Sudão, Camarões ou Tanzânia.