BE quer partido reforçado como terceira força política

“Há quem queira que Portugal seja o país das Odemiras, da exploração laboral e da irresponsabilidade ambiental e o Bloco de Esquerda é o único partido que se levantou em todos os momentos contra a ideia de um país ambientalmente irresponsável e que abusa dos direitos humanos”, garantiu.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, disse hoje que é possível ter o partido “reforçado como terceira força política” nas eleições legislativas, num novo ciclo contra os modelos de exploração laboral e de irresponsabilidade ambiental.

“Eu sei que é possível, no dia 30 de janeiro, termos um Bloco de Esquerda reforçado como terceira força política, que exige sim, que todos os trabalhadores sejam respeitados, que os salários sejam dignos, que as preocupações ambientais e climáticas sejam para valer e que o ódio seja derrotado porque daí nunca virá futuro para o país”, afirmou.

A líder do Bloco de Esquerda falava numa sessão pública com militantes e simpatizantes do partido e com o cabeça de lista do BE pelo círculo eleitoral de Beja, José Esteves, no Salão Multiúsos de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja.

“Estaremos cá, como terceira força política reforçada, para garantir que o modelo de exploração de Odemira não é a economia de futuro de Portugal e, pelo contrário, com respeito pelo trabalho, pela saúde e pelo ambiente começaremos um novo ciclo que responda por este país onde gostamos tanto de viver”, disse Catarina Martins.

No seu entender, no dia a seguir às eleições legislativas antecipadas, agendadas para 30 de janeiro, o país precisa de “um Bloco de Esquerda forte” e de “uma terceira força política reforçada que cá esteja para um acordo de governação, a começar pelo trabalho e pela saúde e que dê futuro ao país”.

“Há quem queira que Portugal seja o país das Odemiras, da exploração laboral e da irresponsabilidade ambiental e o Bloco de Esquerda é o único partido que se levantou em todos os momentos contra a ideia de um país ambientalmente irresponsável e que abusa dos direitos humanos”, garantiu.

Para a coordenadora do Bloco de Esquerda, o desinvestimento de décadas no Alentejo permitiu afastar a população e impediu “modos de produção tradicionais e mais responsáveis do ponto de vista ambiental”.