“Está tudo paralisado”. Greve dos taxistas em Luanda gera confrontos e atos de vandalismo

Imagens mostram caos e destruição. 

Os taxistas em Angola avançaram esta segunda-feira para uma greve, que está a ficar marcada por vários atos de vandalismo, sobretudo em Luanda. Nas redes sociais, começaram a circular várias imagens do protesto, que está a afetar maioritariamente as zonas de Cacuaco e Benfica. 

A paralisação, convocada pela Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), pela Associação dos Taxistas de Angola e pela Associação dos Taxistas de Luanda, estende-se a nove províncias do país. Os taxistas queixam-se de de não poderem fazer uso da lotação máxima do transporte devido à covid-19, além do mau estado das estradas. Exigem ainda profissionalização da atividade.

Estradas foram cortadas, bandeiras do MPLA foram incendiadas e o edifício do comité distrital do partido em Benfica foi vandalizado.

As imagens mostram ainda várias pessoas a impedir a circulação de autocarros e automóveis.

Uma fonte indicou ao Nascer do SOL que “está tudo paralisado” e que muita gente não conseguiu chegar a Luanda porque os táxis não estão a funcionar e porque “a própria polícia está a fechar os acessos em Cacuaco e Benfica”.

Só em Luanda há cerca de 33 mil taxistas.