Bancos. Valores dos ativos no exterior mantém-se nos 92 mil milhões

Já a exposição em última instância dos bancos portugueses manteve-se nos 93 mil milhões de euros, dos quais 73% respeitava a ativos localizados na União Europeia.

Os bancos portugueses detinham no terceiro trimestre de 2021 um total de 92 mil milhões de euros de ativos financeiros sobre o exterior. Trata-se de um valor idêntico ao que tinha sido registado no trimestre anterior, revelou o Banco de Portugal (BdP).

Já a exposição em última instância dos bancos portugueses manteve-se nos 93 mil milhões de euros, dos quais 73% respeitava a ativos localizados na União Europeia.

Segundo o BdP, "a diferença entre a exposição de última instância e a imediata, no valor de mil milhões de euros, corresponde a uma transferência de risco líquida de Portugal para o exterior".

No período, a exposição em última instância a Estados-membros da União Europeia e aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China) permaneceu superior à exposição imediata.

Pelo contrário, perante os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), "os bancos portugueses apresentavam maior exposição imediata do que em última instância: parte dos ativos que os bancos detinham sobre entidades residentes nos PALOP era garantida por entidades residentes noutros países".