Efemérides de 19 de janeiro (2022)

Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021), estratega do 25 de Abril, e depois colado à ala  mais radical do MFA, foi preso há 46 anos após a divulgação do Relatório Preliminar sobre o 25 de Novembro, sendo solto ao fim de 3 meses – embora se visse depois envolvido no processo das FP 25.

Efemérides de 19 de janeiro (2022)

1812 No âmbito das guerras napoleónicas peninsulares (1807-14), em que se incluíram as invasões francesas de Portugal (1807-11, sob a direcção de Junot, Soult e Massena), forças britânicas, comandadas pelo duque de Wellington (1769-1852, vencedor de Waterloo), tomaram há 210 anos Ciudad Rodrigo, em Espanha.

1918 O Partido Bolchevique de Lenine dissolveu há 104 anos a Assembleia Nacional Constituinte da Rússia, em Petrogrado (São Petersburgo), na sequência da Revolução Comunista de Outubro anterior, pondo assim fim à curta democracia parlamentar no País.

1919 A Monarquia do Norte foi brevemente (durou apenas 25 dias) proclamada no Porto, há 103 anos, por Paiva Couceiro (1861-1944, um militar rebelde monárquico, profundamente antirrepublicano).

1976 Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021), estratega do 25 de Abril, e depois colado à ala  mais radical do MFA, foi preso há 46 anos após a divulgação do Relatório Preliminar sobre o 25 de Novembro, sendo solto ao fim de 3 meses – embora se visse depois envolvido no processo das FP 25.

1978 O Partido Socialista de Mário Soares e o CDS de Diogo Freitas do Amaral e Amaro da Costa assinaram há 44 anos o acordo para uma coligação no II Governo Constitucional, antes da AD.

2006 Uma Lei da Rádio, aprovada há 16 anos, previa quotas mínimas de 25 a 40 por cento para a emissão de música portuguesa, numa discriminação positiva que não era apoiada por todos.

2017 O ministro dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva, anunciou há 5 anos que o novo (pós-Bush-filho) Iraque decidiu retirar de Lisboa o embaixador em Portugal, pai dos gémeos que agrediram um jovem em Ponte de Sor, finalmente acusados pelo Ministério Público, embora fora da sua alçada.

2021 O então ainda secretário de Estado dos EUA (equivalente a um MNE), Mike Pompeo, mesmo no final da Presidência de Trump, disse há 1 ano que a China estava a cometer genocídio na repressão aos uigures e outros muçulmanos.