O secretário-geral do PS, António Costa, considerou, esta quinta-feira, que o pedido do Ministério Público (MP) de levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro do Administração Interna Eduardo Cabrita não tem um impacto na campanha eleitoral, ao estabelecer uma divisão entre a política e a justiça.
"Acho que as pessoas já todas se habituaram a uma ideia que é muito importante num Estado de direito democrático: à política o que é da política, à justiça o que é da justiça", afirmou António Costa aos jornalistas durante a visita à cooperativa agrícola Carmim, em Reguengos de Monsaraz, como reação à notícia avançada pela Lusa, na qual refere que o Ministério Público solicitou à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar de Eduardo Cabrita, para que possa ser constituído arguido e interrogado no caso do acidente mortal na A6 em que esteve envolvido o carro em que seguia quando era ministro da Administração Interna.
No final da visita à Carmim, Costa brindou com vinho produzido no local, assinalando que, no dia 30, espera que os portugueses brindem o "país com uma boa votação, de forma a assegurar ao país a estabilidade e a tranquilidade".
Sendo hoje o último dia do prazo de inscrição para a votação antecipada, o candidato socialista reiterou o apelo para que "quem o deseje" se inscreva para votar no domingo anterior à data oficial das legislativas, sublinhando que "é fundamental que haja uma grande participação eleitoral".
"Estas eleições são eleições decisivas para o futuro do país, é fundamental que todos participemos e, todos participando, iremos ter seguramente um grande resultado para o país", vincou António Costa.
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