Fartura de paz

Os eleitorados parecem fartos de tanta paz. Só assim se compreende o apoio eleitoral a Putin. Ou ainda existirem as actuais autoridades  cubanas e venezuelanas, embora neste casos tenha dúvidas de os eleitorados serem chamados a pronunciarem-se decentemente. Mas certas vitórias eleitorais demasiado direitistas, como a velha de Berlusconi e os seus anseios actuais, o…

Os eleitorados parecem fartos de tanta paz. Só assim se compreende o apoio eleitoral a Putin. Ou ainda existirem as actuais autoridades  cubanas e venezuelanas, embora neste casos tenha dúvidas de os eleitorados serem chamados a pronunciarem-se decentemente.

Mas certas vitórias eleitorais demasiado direitistas, como a velha de Berlusconi e os seus anseios actuais, o estranho comportamento do eleitorado francês, a de Trump e Bolsonaro. Para além da tristeza em que se transformou o eleitorado chileno, ainda há pouco saído de uma ditadura pinochista.

Para já não falar do sucesso eleitoral de alguns partidos portugueses, felizmente ainda muito longe do Governo.

E noutros, a começar pelos europeus.

E de facto, também antes da I Guerra Mundial, o Ocidente tinha vivido um período longo de paz e prosperidade. Porquê estarem fartos de paz, mesmo que a prosperidade não possa ser igual, e os eleitorados não queiram concentrar-se neste último aspecto? Não entenderão que qualquer guerra será perdida em muito, mesmo pelo vencedor?