OCDE. Taxa de emprego nos países avança para 68% no 3º trimestre

Portugal foi um dos países que conta com taxas de emprego acima dos níveis pré-pandemia.

A taxa de emprego no terceiro trimestre de 2021 subiu para 68% na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e para 70% em Portugal, mais seis décimas do que no trimestre anterior, continuando a recuperar das perdas causadas pela pandemia, avançou o organismo.

Além de Portugal também França, Austrália, Grécia, Hungria e Nova Zelândia têm as suas taxas de emprego acima dos níveis de emprego pré-pandemia.

De acordo com os dados, o maior crescimento no terceiro trimestre foi registado no Chile, onde a taxa subiu 1,9 pontos para 59,2%; na Colômbia, também com um aumento de 1,9% para 61,5%; e 2,7 pontos na Costa Rica, onde atingiu 58,3%. Já o Chile, a Colômbia e a Costa Rica são os países mais afastados dos números de emprego pré-pandemia em 2019.

No Canadá, a taxa de emprego aumentou 1,4 pontos para 73,8%; e nos Estados Unidos o crescimento foi de 0,8 pontos para 69,8%, mas ainda 1,9 pontos abaixo dos seus níveis pré-pandemia, de acordo com os dados da OCDE.

Os países onde a taxa sofreu menos alterações no terceiro trimestre foram o Reino Unido, mais 0,3 pontos para 75,4%, e o Japão, onde a taxa atingiu 77,9 %, mais 0,2 pontos do que no trimestre anterior.

Já no início deste mês, o Eurostat revelou que a taxa de desemprego tinha recuado em novembro do ano passado, para os 7,2% na zona euro e para 6,5% na União Europeia (UE). Os dados mostraram também que, em Portugal, a taxa de desemprego foi de 6,3% nesse mês.

O gabinete de estatística europeu estimou que, no mês em análise, existiam 13.984 milhões de pessoas desempregadas na UE, das quais 11.829 milhões na zona euro. Em comparação com o mês anterior, o número de desempregados diminuiu 247 mil na UE e 222 mil na zona euro. Em relação a novembro de 2020, o desemprego diminuiu 1.659 milhões na UE e 1.411 milhões na área do euro.

No que diz respeito a países, Espanha (14,1%), Grécia (13,4%) e Itália (9,2%) foram os que registaram as maiores taxas de desemprego em novembro. Do lado contrário, República Checa (2,2%), Países Baixos (2,7%) e Alemanha (3,2%) são as mais baixas.