CNE garante que estão reunidas condições para que “voto seja exercido em absoluta segurança”

A Comissão Nacional de Eleições defende que todos os eleitores “devem votar, independentemente de estarem em isolamento” devido à covid-19.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) garantiu este sábado que "estão reunidas as condições" para que o voto nas eleições legislativas antecipadas deste domingo seja “seguro” e defendeu que todos os eleitores “devem votar, independentemente de estarem em isolamento” devido à covid-19.

“Apesar de estas eleições ainda se realizarem no contexto da pandemia de covid-19, estão reunidas todas as condições para que o voto seja exercido em absoluta segurança”, afirmou a substituta do presidente da CNE, Vera Penedo, sublinhando que “os locais de votação foram preparados de modo a não existirem condições favoráveis ao contágio”.

Em conferência de imprensa, este sábado, destacou que “foram fornecidos aos membros de mesa e demais pessoas envolvidas no processo os equipamentos de proteção individual” e apelou aos cidadãos para respeitarem as recomendações das autoridades de saúde, notando ainda que "estarão disponíveis máscaras para as pessoas que as solicitem" nas assembleias e secções de voto.

“Apela-se a todos que cumpram as suas responsabilidades pelos demais cidadãos, seguindo os conselhos dos especialistas e autoridades de saúde quanto à utilização de máscaras e ao comportamento”, acrescentou.

A CNE prevê ainda que se deverão formar filas durante a manhã, sobretudo nos locais onde houve mais votos antecipados e, por essa razão, recomenda que, quem puder, vote fora desse período.

Questionada pelos jornalistas, a CNE frisou igualmente que o perigo associado à votação não é muito significativo, destacando que o processo é relativamente rápido e que as mesas estarão devidamente protegidos.

“As votações antecipadas decorreram de forma tranquila. Sublinha-se, também, que a campanha eleitoral se desenrolou sem incidentes, tendo as candidaturas tido a oportunidade de apresentar as suas propostas e programas num quadro de normalidade democrática”, revelou ainda a dirigente da CNE, acompanhada ainda pelo porta-voz do organismo, João Tiago Machado, e pelo secretário da comissão, João Almeida.