Candidato do ADN apresenta queixa à CNE após ter sido barrado à entrada para as mesas de voto por estar sem máscara

Segundo uma nota do partido, Bruno Fialho foi impedido de votar por não estar a usar máscara. 

O presidente do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), Bruno Fialho, apresentou, este domingo, uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE), depois de alegar ter sido "coagido" numa mesa de voto no Seixal, quando tentava votar sem usar máscara. 

De acordo com uma nota do ADN, Bruno Fialho tentava votar hoje, pelas 10h30, na escola básica dos Foros de Amora, no concelho do Seixal, em Setúbal, quando, “num primeiro momento, foi impedido de entrar no local, sendo obrigado a ficar à porta, enquanto uma funcionária o barrava” por não usar máscara.

O ADN também afirma que o seu candidato terá sido “coagido a não votar” pelo presidente da mesa, “que o insultou e tentou agredi-lo antes e após ter depositado o seu voto na urna”, pelo que decidiu apresentar uma queixa no livro de reclamações. 

O momento foi captado em vídeo, que foi publicado nas redes sociais do partido, no qual é possível ver o candidato a pedir o livro de reclamações junto da funcionária. 

A CNE já confirmou que recebeu às 15h49 uma queixa relativamente a esta situação e ainda notou não ter recebido mais queixas do género. 

“O ADN repudia este comportamento discriminatório e intimidatório de que o seu Presidente foi alvo e que é bem demonstrativo dos tempos estranhos que temos vivido e totalmente avessos aos valores democráticos que todos partilhamos”, sublinhou o partido.

Bruno Fialho, em declarações à agência Lusa, lamentou o acontecimento e apelou ao voto dos cidadãos, ao considerar, no entanto, que o uso de máscara não é obrigatório. O candidato do ADN também afirmou que está a reunir queixas de pessoas a quem o direito de voto foi dificultado também pelo mesmo motivo.