GNR encontra raposa presa a uma armadilha de caça ilegal em Vila Real

O laço é um “meio proibido para o ato venatório”, que se traduz num crime punível com direito a pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 100 dias. 

Uma raposa foi resgatada, este sábado, pelo Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Vila Real, que se encontrava presa num meio proibido de caça, mais conhecido por "laço". A Guarda Nacional Republicana (GNR) também informa que foi apreendido o tal meio proibido para a caça. 

De acordo com um comunicado da GNR divulgado hoje, os militares executaram uma operação, chamada de "Artemis", que serviu para fiscalizar o "ato venatório para prevenção e deteção de situações ilícitas", tendo resultado no encontro de uma raposa (vulpes vulpes) "presa num cabo de aço, vulgarmente conhecido por “laço”, à volta do seu pescoço, a tentar libertar-se". 

O animal foi solto e levado para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (CRAS/HV UTAD), com o intuito de ser "devidamente assistido e recuperado, para posteriormente ser libertado no seu habitat natural", detalhou a autoridade, ao acrescentar que meio proibido de caça foi apreendido e que os factos foram transmitidos ao Tribunal Judicial de Vila Real. 

A GNR ainda explica que o laço é um "meio proibido para o ato venatório, tipificando um crime punível com a pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 100 dias". "Nos termos da Lei da Caça, trata-se de um meio não seletivo de caça, causando risco indiscriminado para outros animais selvagens e domésticos e mesmo para os seres humanos", esclarece. 

 

Através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, o ambiente e os animais são diariamente protegidos. "Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas", assinala a GNR.