Biden diz que ataque à Ucrânia “não pode ficar sem resposta” e que os EUA têm de responder aos “bullies”

O presidente dos Estados Unidos disse que o ataque à Ucrânia foi “premediatado” por Putin, Presidente russo, tendo estado “meses” a planeá-lo. Deixou vários avisos: um à Rússia e outro aos norte-americanos, ao sublinhar que o seu país poderá sofrer consequências com as sanções que vai aplicar aos russos, uma vez que os EUA têm…

Uma hora depois de o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, dizer que o seu país "não tinha outra maneira de se defender" a não ser lançar um ataque na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que Putin já tinha a invasão planeada há "meses", tal como os serviços norte-americanos já tinham avisado, acusando-o de ser o autor da guerra e um "bullie". 

Numa conferência de imprensa em direto para o mundo, Joe Biden disse que a Rússia deu início a um "assalto brutal sem provocação, sem justificação nem necessidade" à Ucrânia e que, ao contrário daquilo que o Kremlin quis fazer acreditar – que a Ucrânia invadiria a Rússia – foi Putin quem "começou a guerra", sendo este o "agressor". 

"Este é um ataque premeditado de Putin, que tem planeado isto por meses", disse Biden, que adiantou que o presidente russo moveu "175 mil tropas ao longo da fronteira ucraniana", ao passo que, encetou "ciberataques" e um "teatro político sem fundamento" como forma de invadir a Ucrânia.

Biden também deixou um aviso aos russos: caso a Rússia ataque um país que pertença à NATO, será ativado o artigo 5.º, o que será encarado por todos os Estados-membros como um ataque à união Atlântico-Norte. 

Os avisos não ficam por aqui. Joe Biden deixou uma mensagem aos norte-americanos. As sanções à Rússia terão um impacto na própria economia norte-americana, indicando contudo que agressão à Ucrânia "não podia ficar sem resposta" e que os EUA têm de responder aos “bullies”.

O líder norte-americano também anunciou que amanhã haverá um comício com os líderes dos 30 estados-membros da NATO para discutir os "próximos passos" para fortalecer a aliança e garantiu que as forças da NATO "não estarão na Ucrânia" para lutar, mas apenas para defender os Estados-membros da organização.