Atividade turística acelerou em janeiro

Mercados externos predominaram neste mês, revela o Instituto Nacional de Estatística.

O setor do alojamento turístico registou 853,2 mil hóspedes e dois milhões de dormidas em janeiro deste ano, valores que correspondem a crescimentos de 183,7% e 185,9%, respetivamente, superiores aos registados em dezembro passado: +148,9% e +169,7%, pela mesma ordem.

Os dados foram divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela que “os níveis atingidos em janeiro de 2022 foram, no entanto, inferiores aos observados em janeiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia, com reduções de 39,9% nos hóspedes e 38,8% nas dormidas”.

Os valores mostram que, no primeiro mês do ano, o mercado interno contribuiu com 857,7 mil dormidas e aumentou 104,5%.

Já os mercados externos predominaram (peso de 57,0%) e totalizaram 1,1 milhões de dormidas (+308,7%). Comparando com o mês de janeiro de 2020, observaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-20,1%), quer nas de não residentes (-47,9%).

Feitas as contas, a totalidade dos dezassete principais mercados emissores registou aumentos em janeiro, tendo representado 84,7% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês.

O destaque vai para o mercado britânico que representou 14,6% do total de dormidas de não residentes, seguindo-se os mercados alemão (quota de 13,4%) e brasileiro (9,4%).

Segundo o INE, todas as regiões contaram com um “aumento expressivo” de dormidas. A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 27,8% das dormidas, seguindo-se o Norte (17,7%), o Algarve (17,3%) e a Região Autónoma da Madeira (16,9%).

Mas, comparando com o mês de janeiro de 2020, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, com realce para a evolução na AM Lisboa (-48,7%). Relativamente às dormidas de residentes, a Região Autónoma da Madeira registou um ligeiro decréscimo (-0,4%), seguindo-se o Centro (-13,4%) e o Alentejo (-15,0%).

Em termos de dormidas de não residentes, verificaram-se diminuições superiores a 40% em todas as regiões, com exceção da RA Madeira (-34,1%).