Presidente da República condecorou SNS com a mais elevada Ordem Honorífica pelo desempenho durante a pandemia

A ministra da Saúde, Marta Temido, recebeu as insígnias em representação do SNS.

O Presidente da República condecorou, esta quarta-feira, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a mais elevada Ordem Honorífica nacional pela demonstração de "abnegação e heroísmo" durante a "missão cimeira" que foi o combate à pandemia da covid-19. A ministra da Saúde, Marta Temido, recebeu as insígnias em representação do SNS.

O SNS foi condecorado como Membro Honorário da antiga Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito no dia em que é assinalado o 2.º aniversário da primeira infeção com o vírus registada em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o SNS foi "exemplar ao serviço de Portugal" e, por isso, decidiu distingui-lo com a mais elevada Ordem Honorífica por ser "a mais ilustre para uma missão cimeira, salvar vida e saúde".

"Contempla atos de abnegação e heroísmo e o Serviço Nacional de Saúde e os seus profissionais têm sido abnegados e heroicos no cumprimento da sua missão", sublinhou o chefe de Estado.

De realçar que a condecoração do SNS antecedeu a um jantar com vários epidemiologistas "que ajudaram a traçar caminho desde março de 2022", o presidente da Assembleia da República e a ministra da Saúde, no Palácio da Cidadela, em Cascais. O primeiro-ministro, António Costa, falhou este evento devido a "uma razão de natureza pessoal", segundo o Presidente da República.

Esta é a segunda vez que esta ordem militar é entregue a uma pessoa coletiva da sociedade civil. A primeira foi ao Leal Senado de Macau, em 1999.