OCDE. Inflação chega aos 7,2% em janeiro, a taxa mais alta desde 1991

Entre os países do G20, a taxa de inflação também acelerou para 6,5% em janeiro.

A inflação homóloga na área da OCDE subiu para 7,2% em janeiro de 2022, em comparação com 6,6% em dezembro do ano passado e apenas 1,6% em janeiro de 2021, atingindo a taxa mais alta desde fevereiro de 1991.

Os dados foram divulgados esta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que justifica que “este aumento refletiu em parte outro aumento acentuado na inflação na Turquia”. Excluindo a Turquia, a inflação no conjunto dos países da OCDE subiu para 5,8%, depois de ter crescido para 5,5% em dezembro.

Já a inflação homóloga nos países do G20 também cresceu neste mês, atingindo 6,5% em comparação com 6,1% em dezembro. “Fora da OCDE, os padrões de inflação variam muito: a inflação homóloga continuou a aumentar na Índia e na Indonésia, mas diminuiu acentuadamente na China (para 0,9%, de 1,5%) e, em menor grau, na Argentina”, justifica a OCDE.

Embora os preços dos serviços tenham acelerado acentuadamente na maioria dos países da OCDE, os preços da energia e, em menor grau, os preços dos alimentos continuaram a aumentar a inflação em todos os países que fazem parte da organização. Excluindo alimentos e energia, a inflação homóloga da OCDE aumentou para 5,1%, a taxa mais elevada desde dezembro de 1992, após 4,7% em dezembro.