Argentina aderiu à iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”

Atualmente, a China e a América Latina formaram uma “Rota da Seda multidimensional” nos setores dos transportes, logística, energia, telecomunicações e infraestruturas de rede, gerando sinergias para o desenvolvimento desta vasta região e aumentando a sua competitividade internacional.

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Desde que os comboios chineses entraram ao serviço na Argentina, na linha de San Martín, os custos dos transportes foram reduzidos em 40% e os clientes que tinham perdido regressaram ao transporte ferroviário.

A cooperação em infraestruturas entre a China e a Argentina, no âmbito do programa chinês denominado "Uma Faixa, Uma Rota", permitiu à região argentina produtora de cereais, conhecida como o "celeiro do mundo", escolher o transporte ferroviário de baixo custo e assim recuperar a sua vantagem de preço na concorrência internacional.

Durante a recente visita à China do Presidente argentino, Alberto Fernández, os dois países assinaram um Memorando de Entendimento para a participação conjunta na iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota".

Como extensão natural da Rota Marítima da Seda do século XXI, a América Latina é um participante indispensável na concretização do programa "Uma Faixa, Uma Rota". Os dirigentes argentinos consideram que a adesão a esta iniciativa contribuirá para o desenvolvimento do seu País, permitindo alargar a cooperação com a China a novas áreas, como a ecologia, a economia digital e até mesmo a cooperação na Antártida (região do Pólo Sul reivindicada pela Argentina).

A Argentina é o 20.º país da América Latina a aderir oficialmente à iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. Segundo o embaixador George Heine, professor da Universidade de Boston, a popularidade desta iniciativa chinesa deve-se à sua relevância para responder às necessidades de desenvolvimento dos diversos países.

Atualmente, a China e a América Latina formaram uma "Rota da Seda multidimensional" nos setores dos transportes, logística, energia, telecomunicações e infraestruturas de rede, gerando sinergias para o desenvolvimento desta vasta região e aumentando a sua competitividade internacional.

A cooperação cada vez mais estreita entre a China e a América Latina não só aumentou o nível das infraestruturas na América Latina, como também criou empregos, promoveu o desenvolvimento económico e proporcionou segurança para o desenvolvimento local. De acordo com dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas da China, o volume total de importação e exportação entre a China e a América Latina em 2021 foi superior a 400 mil milhões de euros, um aumento de 41 % em relação a 2020.

Nos últimos oito anos, a China assinou mais de 200 acordos e estabeleceu mais de 90 mecanismos de cooperação bilateral com cerca de 150 países e 32 organizações internacionais no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

E estes números continuam a aumentar, demonstrando que a iniciativa responde às necessidades comuns de desenvolvimento de todos os países do mundo e desejo de uma vida melhor por parte de todos os povos.

Para além do mais, é previsível que num futuro próximo, e graças ao desenvolvimento desta cooperação, quando um chinês se encontrar com um argentino terão muito mais assuntos de conversa para além do futebolista Leonel Messi.