Trabalhadores das Misericórdias manifestam-se e pedem melhores salários

Concentração estava marcada para as 15h00, no Campo Pequeno, mas depois dirigiu-se em direção à sede da União das Misericórdias, de forma a deixarem claras as reivindicações que uniam as poucas centenas de trabalhadores. 

Cerca de 200 trabalhadores das misericórdias reuniram-se e manifestaram-se esta sexta-feira em frente à sede da União das Misericórdias Portuguesas, situada em Lisboa, para reivindicar aumentos salariais e melhores condições de trabalho. 

A concentração estava marcada para as 15h00, no Campo Pequeno, mas depois dirigiu-se em direção à sede da União das Misericórdias, de forma a deixarem claras as reivindicações que uniam as poucas centenas de trabalhadores. 

Maria Helena Saraiva, funcionária da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, técnica de farmácia numa Unidade de Cuidados Continuados, contou à Agência Lusa que há quem esteja "há 40 anos a ganhar o ordenado mínimo".

"Não temos diuturnidades, não temos tempo de serviço, estamos com os ordenados parados desde dois mil e qualquer coisa. Queríamos que o tempo de serviço fosse contado, algumas ainda estão a trabalhar 40 horas tanto nas unidades, como nas creches, como no apoio domiciliário, como amas", denunciou.